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A jornada de um iteano na ONU

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Clóvis Freire ingressou na ONU (Organização das Nações Unidas) em 2003, apenas 7 anos depois de se formar em Engenharia da Computação pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.

Atualmente, ele mora em Genebra, na Suíça, onde lidera pesquisas com impacto direto sobre países em desenvolvimento, como o Brasil.

“Os valores que aprendemos e sob os quais vivemos no ITA estão totalmente alinhados aos valores das Nações Unidas”, conta.

Apesar da distância, Clóvis Freire ainda mantém fortes laços com a antiga escola e tornou-se apoiador da ITAEx.

“Tive a oportunidade de visitar o CTA e o ITA recentemente e ver o grande trabalho que o ITAEx está fazendo para apoiar os alunos no desenvolvimento e implementação de projetos de pesquisa. Senti que também deveria contribuir para isso”, afirma.

Neste 24 de outubro, Dia das Nações Unidas, conheça mais sobre o trabalho do iteano da T96.

Como se deu o seu ingresso nas Nações Unidas?

Clóvis Freire – Eu entrei nas Nações Unidas em 2003 por concurso público, na época chamado National Competitive Examination [NCE]. Hoje em dia, esse concurso se chama Young Professional Programme [YPP], e está aberto todos os anos a pessoas de países com baixa representatividade na ONU.

Quais funções desempenhou?

Clóvis Freire – Sou Engenheiro de Computação com mestrado em Ciência da Computação na área de protocolos criptográficos, e entrei para a ONU como Engenheiro de Segurança de Dados para as Nações Unidas em Nova York. Basicamente, era o responsável por proteger a ONU de ataques de hackers.

Depois de dois anos nessa função, decidi fazer a transição para usar meu conhecimento para a área de desenvolvimento econômico e social, e fui para o escritório regional da ONU para a Ásia e o Pacífico em Bangcoc, Tailândia, que tinha um programa sobre TIC e tecnologia espacial para o desenvolvimento.

Trabalhei em vários projetos de promoção do acesso a tecnologias digitais para comunidades mais pobres em países menos desenvolvidos dessa região, como Nepal, Bangladesh, Camboja e Laos. Com o tempo, fiquei muito interessado em questões relacionadas com a economia da inovação e da mudança tecnológica. Acabei fazendo um Doutorado em Economia e mudei-me para áreas de trabalho relacionadas ao Desenvolvimento econômico, tanto no escritório da Ásia-Pacífico e, depois, de volta novamente a Nova York, de 2015 a 2018.

O iteano Clóvis Freire trabalha atualmente na UNCTAD, em Genebra (Arquivo pessoal)


Qual é o seu papel atualmente?

Clóvis Freire – Nos últimos cinco anos, tenho trabalhado na Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), em Genebra.

Inicialmente, liderei a equipe de economistas da UNCTAD na área de pesquisa e análise de políticas de ciência, tecnologia e inovação.

Agora, lidero a pesquisa e análise da UNCTAD sobre commodities e desenvolvimento, com foco em ajudar países em desenvolvimento que são dependentes de commodities, como o Brasil, a diversificar suas economias e exportações para escapar da dependência de commodities.

Ingressar nas Nações Unidas já era um sonho ou foi uma oportunidade?

Clóvis Freire – Trabalhar para a ONU estava tão fora das minhas expectativas que eu nem sonhava com isso. Totalmente por acaso, vi numa manhã de domingo uma nota num jornal sobre o exame para entrar na ONU e aproveitei a oportunidade.

Você acredita que o conhecimento e os valores iteanos contribuíram de que forma para você se tornar o profissional que é hoje?

Clóvis Freire – Definitivamente. Os valores que aprendemos e sob os quais vivemos no ITA estão totalmente alinhados aos valores das Nações Unidas. Em termos de conhecimento, as minhas competências em Engenharia permitiram-me entrar na ONU, enquanto aprender a aprender (que acredito ser muito do que obtemos do ITA) permitiu-me construir uma carreira muito pouco convencional na ONU, da engenharia à economia, lidando com questões desde a redução do risco de catástrofes aos objetivos de desenvolvimento sustentável, do impacto das novas tecnologias no desenvolvimento aos desafios dos países dependentes de produtos de base.

Outras informações sobre o Young Professionals Programme (YPP) podem ser conferidas no site careers.un.org.

E se, assim como Clóvis Freire, você também acredita no poder transformador da educação e no ensino de excelência do ITA, junte-se a nós. Acesse itaex.com.br/apoie e entre para o nosso time de apoiadores.

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